Estudo de caso: o dimensionamento de uma estação compacta de tratamento de efluentes sanitários no município de Itabira, Minas Gerais, com foco no desenvolvimento local

A água é um recurso natural cuja disponibilidade e características tem se modificado ao longo dos anos, seja pelo mau uso e ocupação do solo, ou dos poluentes e contaminantes despejados pelas atividades humanas. Os efluentes sanitários lançados no ambiente sem algum tipo de tratamento podem deteriorar a qualidade das águas subterrâneas ou superficiais, trazendo riscos à saúde pública e causando impactos negativos aos diversos níveis ecológicos que fazem uso do recurso hídrico. Os serviços públicos de coleta e tratamento de esgotos ainda estão longe de se tornarem realidade para as populações de todos os municípios brasileiros. Na ausência desses serviços, os efluentes domésticos acabam sendo eliminados diretamente nos solos ou cursos d’água. Os sistemas de tratamento de esgotos individuais surgem como uma alternativa para minimizar esses problemas, promovendo uma destinação e/ou tratamento dos efluentes de modo a preservar a saúde e a dignidade humana, além de contribuir com a manutenção do ambiente natural. O tanque séptico é um sistema individual bastante antigo e ainda muito utilizado, devido ao seu baixo custo e com bons resultados do efluente tratado. O objetivo deste trabalho é de dimensionar um tanque séptico com sumidouro para uma área de eventos desprovida de rede pública coletora de esgotos, no município de Itabira, Minas Gerais. Para tanto, foram utilizadas as normas técnicas: projeto, construção e operação de tanques sépticos (NBR 7229/93) e unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos do tanque séptico (NBR 13969/97).