Logística reversa no setor público: um estudo de caso no descarte de lâmpadas fluorescentes

As lâmpadas fluorescentes vem tornando-se uma das melhores opções quando deseja-se economizar e ter um produto de maior durabilidade e eficiência, porém, o que algumas pessoas não sabem é que apesar de adquirir esse benefício, as lâmpadas fluorescentes também contêm gás tóxicos nos quais são nocivos à saúde, e que devido a isso o seu descarte não pode ser realizado no lixo doméstico. Desse modo, o trabalho tem por objetivo averiguar como é realizado o descarte desse tipo de lâmpada no Município de Pinhal/RS, analisando a percepção do impacto ambiental e social, assim como a existência de políticas públicas de logística reversa aplicada ao descarte das lâmpadas, além de identificar a existência de conhecimento por parte da população sobre o descarte correto das lâmpadas fluorescentes pós-consumo. Para isso, foi aplicado um questionário de pesquisa interna a Prefeitura Municipal para identificar como é realizado o processo de descarte do lixo, assim como também uma pesquisa externa destinada a população em geral, de forma a identificar o nível de conhecimento sobre o descarte correto das lâmpadas fluorescentes. Diante dos elementos analisados foi possível perceber que apesar de estarem preocupados com as questões ambientais, uma grande parte população ainda descarta as lâmpadas fluorescentes no lixo doméstico ou as guardam em casa, da mesma maneira que existe a falta de informação sobre a aplicação de logística reversa. Os resultados demostram também que o poder público não possui um processo de logística reversa eficiente, pois não possui pontos de coleta fixo destinado a população para realizar o descarte das lâmpadas fluorescentes. Por fim, com base no referencial teórico, são sugeridas melhorias para o processo de descarte das lâmpadas fluorescentes.